Entrevista: Wampler Pedals!

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Entrevista: Wampler Pedals!

Nosso papo de hoje é com ninguém mais, ninguém menos que Brian Wampler! Ele que se tornou um dos mais renomados fabricantes de pedais no mundo, nos contou como tudo começou, comentou sobre novidades da marca e nos falou sobre a chegada da Wampler ao Brasil! Confira o papo!

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Pedais & Efeitos: Brian, pode nos contar como começou o seu interesse por musica, guitarras e pedais?

Brian: Eu me envolvi com a música quando era criança. Meu irmão estava no ensino médio na época e ele tinha uma banda de rock que costumava ensaiar em nossa casa.

Eu tinha uns 7 anos e o guitarrista da banda tinha uma Gibson Flying V que era simplesmente demais. Eu decidi tocar ali. Já o interesse nos efeitos,  começaram graças ao meu amigo Paul Weller(que costumava fabricar pedais personalizados sob o nome Fireman X) deu uma modificada num pedal meu por volta de 2001 e isso fez o som passar da água pro vinho. Eu pirei com aquilo! Soava bem melhor e imediatamente eu abri o pedal pra ver o que ele tinha feito nele.

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Foi ali onde meus interesses sobre a eletrônica dos pedais começaram e eu nem sabia o que eu estava fazendo ainda. Eu só sabia que eu queria ser capaz de fazer aquilo. Colocar um tipo de mágica nos pedais. Parecia como mágica, mas eu lia tudo o que estava ao meu alcance e um dia me senti pronto para colocar em prática o que eu aprendi. Depois eu fui além das idéias que aprendi e comecei a usar minhas próprias idéias. 

Pedais & Efeitos: E quando decidiu iniciar um negócio envolvendo pedais de efeito?

Brian: Depois que eu fiquei confiante o bastante em colocar meus pedais modificados pra funcionar. Eu comecei com os pedais modificados sob a marca IndyGuitarist. Alguns músicos americanos talentosos e famosos começaram a usar meus pedais modificados e, dali, espalharam pelo mundo. Infelizmente eu não modifico mais pedais (não é porque eu não quero e sim porque não tenho mais tempo para isso).

Se você prestar uma atenção mais aprofundada você poderá perceber uma transição no período dos pedais no início 44306_10151413276411077_108158091_nde2007. A Wampler Pedals passou muito tempo fazendo isso em 2008. Agora faço pedais sob meu próprio nome e os Pedais da Wampler são encontrados nos melhores Pedalboards e mais estão sendo adicionados o tempo todo. 

Pedais & Efeitos: Qual foi o primeiro pedal construído por você a ser comercializado?

Brian: Na verdade, primeiro foram os pedais modificados. Modificando pedais para pessoas, famosas ou não, e também fazendo um monte para tentar difundir o conhecimento do DIY através de livros que não se aprofundavam e tecnicamente só mostravam o que fazer. Alguns dos primeiros pedais que você vai ver com a marca “Wampler Pedals” são os Pinnacle, Plexi-Drive e o Plextortion. Eu gostava muito do timbre do Marshall! O Cranked AC era daquele tempo também.

Pedais & Efeitos: Quando foi que você chegou a conclusão de que o negócio realmente iria dar certo? Você sempre deu atenção exclusiva a Wampler ou só depois de ter atingido um certo patamar de faturamento?

Brian: Eu sempre tive muita fé que se eu crio os tipos de pedais que as pessoas precisam em suas cadeias de sinal, elas vão comprá-los e usá-los. Eu sempre senti que isso era importante para meus negócios, em ser absolutamente focado nos clientes porque tudo parece ser contra o objetivo de dar as pessoas as ferramentas que eles precisam para fazer música.

Na Wampler Pedais, sinto-me como se criássemos produtos para assim o artista poder criar música. Eu dou sim uma wampler-pedals-slostortion-422307atenção exclusiva para Wampler Pedals atualmente porque se eu tentasse fazer as modificações da velha IndyGuitarist em outros pedais e tal, isso seria um completo pesadelo. Não tem tempo bastante num dia para trabalhar em novos designs para meus negócios  e também tentar acompanhar as pequenas mudanças ou novos pedais lançados por outras companhias também. Essa foi a decisão que tive de tomar e isso não foi uma coisa de vendas. Eu apenas tive de decidir que eu estava pra me comprometer com isso e se desse certo, ok; e caso contrário eu tinha realmente dado tudo de mim.

Eu fui extremamente abençoado que isso tenha dado certo até agora. Eu faço qualquer coisa com minhas forças para permanecer relevante para mudar as guitarras no mundo.

Pedais & Efeitos: Como funciona o processo de Desenvolvimento de um novo produto? Quanto tempo leva do início até o produto disponível para venda?

Brian: Isso pode depender de muitas coisas: tipo se é uma modificação para um pedal existente para melhorá-lo feito o Faux Tape Echo com Tap Tempo que, está chegando, ou se o pedal tem um design totalmente novo como é o caso do SLOstortion. Pode levar um longo tempo para ter certeza que o pedal funciona como eu quero que ele funcione em cada amplificador no meu set de teste.

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Eu acho que sou um pouco obsessivo nisso, mas se o pedal só soa bem num Fender, um monte de gente não será capaz de usar o pedal. Eu quero que todo mundo seja capaz de usar meu trabalho se eles quiserem o som. Eu me certifico em tocar com os pedais ao vivo também enquanto o pedal ainda é um protótipo porque você só poderá saber como o pedal vai responder num setup de teste. Se não funcionar ao vivo não serve para os músicos. Isso é muito importante.

Pedais & Efeitos: Desenvolvimento parece uma palavra cada vez mais escassa nesse meio, onde muita gente se preocupa apenas em copiar. Deve dar muito mais trabalho Desenvolver, mas também deve ser muito mais prazeroso, não?

Brian: Acho que muitos construtores de pedais da atualidade estão fazendo coisas singulares. Existem apenas algumas ferramentas que temos disponíveis, então aparecerão pessoas que vêm os pedais com algumas similaridades básicas e acharem que eles são clones mesmo que eles tenham sido feitos com objetivos diferentes.

Eu tento me certificar que a grande maioria dos meus pedais não sejam derivados de qualquer coisa, mas mesmo se você pensar que você está fazendo alguma coisa realmente original, o fato é que existem muitas maneiras de ter um Wampler Pedals - Hand Made Boutique Guitar Effect Pedals - Fuzz - Leviathansinal que soa bem. Tenho alguns truques que eu gosto de usar e que dá uma marca registrada no som dos meus pedais, eu acho.

Definitivamente existe um mercado muito ativo na produção de clones, as pessoas estão sempre anciosas para ver os lançamentos de alguma variedade de um Big Muff ou um Fuzz e tal pelas companhias de pedais. Mas é mais divertido tentar fazer algo diferente do que andar nos mesmos caminhos várias vezes!

Pedais & Efeitos: Qual o pedal é campeão de vendas na Wampler? E qual o seu favorito?

Brian: Qualquer um que seja mais vendido está sempre mudando. Temos muitos caras de Nashville (e pessoas inspiradas por eles por todo o mundo) usando coisas tipo o Brad Paisley signature Paisley Drive, o Ego Compressor, o Faux AnalogEcho. Mas áreas diferentes gostam de timbres diferentes (por exemplo, o oriente simplesmente ama o Triple Wreck, Japão ama o Pinnacle e a Europa parece compreender o Euphoria) e então qual é o mais vendido em um lugar pode passar desapercebido pelo radar de alguma forma.

 tumblr_ljk870dWit1qewj02o1_r2_500Já sobre qual é o meu pedal favorito é difícil dizer. Eu acho que se você me fizesse pegar um, seria o Plexi-Drive porque é um dos meus primeiros pedais e ele soa bem. Tenho usado ele no meu pedalboard desde quando eu o fiz. 

Pedais & Efeitos: Esse ano a Wampler lançou o Tweed ’57 e o Sovereign Distortion. Como tem sido a recepção dos guitarristas a esses pedais?

Brian: Os pedais foram definitivamente um sucesso. Às vezes é uma surpresa ver o tipo de cruzamento que acontece também. Pessoas que gostam do crunch clássico do Tweed’57 são as pessoas que gostam da distorção poderosa do Sovereign Distortion. Acho que isso agora é mais possível do que nunca usar um amp e ter uma tonelada de ótimos timbres graças aos bons pedais, e os guitarristas parecem concordar.

Pedais & Efeitos: O que você conhece de música brasileira e dos guitarristas brasileiros?

Brian: Temos ótimos artistas do Brasil com uma bagagem diversificada. Por exemplo Alexandre Cardoso, que trabalha na cena Gospel, e temos também Mike Kerr que é um grande Guitarrista de Rock … Ele faz isso parecer fácil. Um guitarrista animal, estamos muito felizes que eles, e outros iguais a eles, gostam de nossas coisas e representam elas aí!

A cena do Hard Rock e o Heavy Metal dos anos 80 foi uma das minhas melhores épocas, bandas com Van Halen, Dokken, Ratt, Night Ranger, Ozzy, Queensryche e um monte de outras, são muitas para listar… Todas as bandas com grandes guitarristas. Mas é claro que existem muitos lugares com cenas musicais ativas também. Parece que os Estados Unidos se afastaram dos front-men guitarristas depois do grunge e não me entenda mal eu gosto muito das músicas feitas nos Estados Unidos! Mas é ótimo ver que outros lugares continuam detonando como nós fazíamos e desenvolvendo isso ainda mais. Parece que o Brasil realmente DETONA!

Pedais & Efeitos: A Wampler está sendo distribuída oficialmente no Brasil. Qual a sua expectativa em relação ao nosso mercado?

Brian: Bem essa é uma pergunta complicada. Claro que nós adorariamos ver nossa marca explodindo aí, mas nunca é tão fácil. Nós recebemos um interesse massivo do Brasil em nosso site, na realidade o Brasil é o sexto maior país visitante em nosso site (temos mais de 1000 visitas do Brasil por mês) As vendas começaram bem, mas longevidade é a chave do sucesso. Eu entendo que o envio e os impostos de importação dos pedais podem torná-los mais caros, mas o serviço que é oferecido pela nossa distribuidora oficial, BFX Trade, e seus revendedores da rede é excelente.

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Esperamos que todos entendam que a Wampler Pedals, BFX e os negociantes estão fazendo todo o possível pra trazer os melhores pedais nos melhores preços nas lojas pelo Brasil. É um grande empreendimento, mas é o que nós estamos determinados em sermos bem sucedidos e isso só pode acontecer se os clientes apoiarem as lojas de música locais!

Pedais & Efeitos: Há algum produto que você já gostaria de ter lançado e por alguma limitação(técnica ou de mercado) ainda não conseguiu?

Brian: Existem muitas idéias que tenho para produtos que podem ou não depender de tecnologia. Agora mesmo nós estamos terminando o Faux Tape Echo com tap tempo e isso tem sido um desafio tecnológico em muitas maneiras. Eu não quero desistir de nada.

Pedais & Efeitos: E quais são os projetos futuros da Wampler? Pode nos adiantar alguma coisa, alguma notícia exclusiva(rs)?

Brian: Tudo o que eu posso dizer aqui é fiquem ligados no que está vindo no NAMM no verão e no meio de Julho! Temos algumas novidades bem bacanas… Deve ser bem interessante para um monte de guitarristas.

Pedais & Efeitos: Brian, muito obrigado por essa entrevista! Agora o espaço é seu! Quer deixar um recado para os nossos leitores?

Brian: Obrigado pela oportunidade dessa conversa! Para todos eu gostaria de dizer muito obrigado por usarem nossos pedais. Nossos clientes são tudo e é demais ver as pessoas nos procurando com uma tonelada de dúvidas. Da minha parte eu vou constantemente fazer o meu melhor pra os pedais soarem e funcionarem bem. Obrigado pelo apoio, obrigado a BFX por acreditarem em nós e obrigado também pela sua base de excelentes revendedores que estocam os produtos da Wampler Pedals.

 

Lembrem-se da Promoção que estamos realizando! Você pode ganhar um pedal da Wampler!!

 

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E também em Inglês!

 

Pedais & Efeitos: Brian, can you tell us how he began his interest in music, guitars and pedals?

Brian Wampler: I got into music when I was a kid. My brother was in high school at the time and had a rock band that used to practice at our house. I was maybe seven, and the guitarist in the band had this Gibson Flying V that was just awesome. I decided I needed to play right there. As far as getting into effects pedals goes, that started thanks to a friend of mine, Paul Weller (who used to make custom pedals under the name Fireman FX) modded a pedal for me back around 2001 and it totally changed the sound from mediocre to great.

I was blown away by that, it sounded so much better and I instantly opened it up to see what he had done to it! That’s where my interest in electronics behind the pedals started, and I didn’t even know what I was doing yet. I just knew I wanted to be able to do that, put some kind of magic into a pedal. It seemed like magic, but I read everything I could get my hands on and eventually felt ready to start applying what I had learned. Eventually I went beyond ideas I had found and came up with some ideas of my own.

P&E: When did you decide to start a business involving effects pedals?

BW: After I was confident enough to put my pedal mods to work. I started by modding pedals under the Indyguitarist brand name. Some really talented and famous musicians started using my modded pedals, and word spread from there. I don’t mod pedals anymore unfortunately (it’s not that I don’t want to, there just isn’t any time for it). If you look really hard you can find some early transition period pedals from around 2007 or so. Wampler Pedals took off big time in 2008. Now I make pedals under my own name, and Wampler Pedals are found on pedal boards of some of the best acts out there, and more are being added all the time.
wampler-pinnacle-deluxe-distortion-[3]-172-pP&E: What was the first pedal built for you to be marketed?

BW: Actually, first it was modded pedals. Modding pedals for people, famous and otherwise, and also doing a lot to try to spread DIY knowledge through books that didn’t get deep or technical and just showed you what to do.
Some of the earliest pedals you’ll see with “Wampler Pedals” branding are the Pinnacle, Plexi-Drive, and Plextortion. I was really into the Marshall tone! The Cranked AC was from back then, too.

P&E: When did you come to the conclusion that the business really going to work? You always gave exclusive attention to Wampler or only after reaching a certain level of sales?

BW: I’ve always had a lot of faith that if I create the kinds of pedals that people need in their signal chains, they’ll buy them and use them. I’ve always felt that it was important for my business to be absolutely customer focused because anything else seems to be against the goal of giving people the tools they need to make music. At Wampler Pedals, I feel like we create products so that artists can create music. I do give exclusive attention to Wampler Pedals these days, because if I tried to do the old IndyGuitarist modding of other pedals and all that along with it, it would be a complete nightmare! There’s not enough time in a day to work on new designs for my business and also try to keep up with the little changes or new pedals coming out from other companies, too. That was a decision I had to make, and it wasn’t a sales thing, I just had to decide that I was going to commit to it and if it worked, it worked, and if not I had still really tried and given it my all. I’ve been extremely blessed that it has worked out well so far, I do everything in my power to stay relevant to the changing guitar world.

P&E: How does the process of development of a new product? How long until the beginning of the product available for sale?

BW: That can depend on different stuff, like if it’s a change to an existing pedal to improve it like the Faux Tape Echo with Tap Tempo that we’ve got coming up, or if it’s a totally new design like the SLOstortion. It can take a long time to make sure that it works like I want it to work through every amp in my test setup. I guess I am a little obsessive there but if the pedal only sounds good through a Fender, that’s a ton of people who won’t be able to use it. I want everyone to be able to use my work if they want the sound! I make sure to play everything I make in a live setting, too, while it’s still in the prototype stage because you can only get so much from how a pedal sounds in a test setup. If it doesn’t work live, it doesn’t work for musicians, that’s really important.

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P&E: Developing “a word” seems increasingly scarce in this environment, where many people only worry about copying. It should give a lot more work to develop, but should be much more enjoyable, no?

BW: I think a lot of pedal builders these days are doing unique things. There are only so many tools that we have available, so there are going to be people who see pedals with some basic similarities and think that they’re clones, even if they were made with really different goals in mind. I do try to make sure the vast majority of my pedals are not derivative of anything outright, but even if you think you’re making something really unique, the fact is there are only so many ways to get a signal to clip that sounds good. I have some tricks I like to use which help give my pedals a signature sound, I guess. There is definitely an active market for clones, people are often really excited to see a pedal company come out with some variation on a Big Muff or a Fuzz Face or whatever. But it is definitely more fun to try to do something different than it is to go down the same roads over and over!

P&E: Which pedal is the best-selling Wampler? And what is your favorite?

BW: Which one is best-selling changes all the time. We’ve got a ton of Nashville guys (and people inspired by them all over the world) using stuff like the Brad Paisley signature Paisley Drive, the Ego Compressor, the Faux AnalogEcho. But different areas really like different sounds (for example, the far East just love the Triple Wreck, Japan loves the Pinnacle and Europe seems to really understand the Euphoria) and so what is a major seller in one place might go under the radar somewhere else. As far as what pedal is my personal favorite, that’s hard to say! I guess if you made me pick, it’d be the Plexi-Drive, because it’s one of my early designs, and it sounds great. It has been on my own pedal board ever since I made it early on.

P&E: This year Wampler launched the Tweed’57 and Sovereign Distortion. What has been the acceptance of the guitarists on these pedals? 557534_508581725834056_1779638514_n

BW: They’re definitely both hits. It’s surprising sometimes to see the kind of crossover that happens, too. People that like the really classic crunch of the Tweed ’57 are also people who like the powerful distortion of the Sovereign Distortion. I think it’s more possible now than ever to use one amp and get a ton of great tones out of it thanks to good pedals, and guitarists seem to agree.

P&E: What do you know Brazilian music and Brazilian guitarists?
BW: We have some great artists from Brazil, from a really diverse background. For example, Alexandre Cardoso who works in the Gospel scene, then there is Mike Kerr, who is a great rock player… He makes it all look easy. Killer player, we’re really happy that they, and others like them, dig our stuff and represents it out there! The 1980s hard rock and heavy metal scenes were some of my favorite music, bands like Van Halen, Dokken, Ratt, Night Ranger, Ozzy, Queensryche and a bunch more, too many to list… All bands with great guitarists. I love that Brazil seems to still have a lot of respect for guitarists and that chewy, heavy distortion tone. But of course there are lots of places with really active music scenes, too. It seems like the U.S. moved away from guitarists as front-men after grunge, and don’t get me wrong I do like a ton of music being made in the U.S.A.! But it’s great to see other places still rocking like we used to and developing that even more. It would appear that Brazil really does ROCK!

P & E: The Wampler Brand is being distributed officially in Brazil. What are your expectations regarding our market?

BW: Well, that’s a tricky one. Of course, we would love to see the brand explode there but it’s never that easy. We get massive interest from Brazil on our sites, in fact Brazil is the 6th biggest hitter on our site (we get over a 1000 hits from Brazil per month). Sales are starting off well, but longevity is the key to success. I understand that with shipping costs and import duties the pedals can appear to be more expensive, but the service that is offered by our official distributor, BFX Trade, and their dealer network is excellent. We hope that everyone understand that Wampler Pedals, BFX and the dealers are doing everything possible to bring you the best pedals, at the best prices in store throughout Brazil. It’s a big undertaking, but one that we are determined to see come good and can only happen if the customers support their local music stores!

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P&E: Is there a product you would like to have already released and any limitations (technical or market) has not yet?

BW: There are a lot of ideas I have for products that may or may not get made depending on technology. Right now, 51eQZB69MHL-500x500we’re finishing up the Faux Tape Echo with tap tempo and it has been technically challenging in a number of ways. I don’t want to give away anything else 😉

P&E: And what are the future projects of Wampler? Can you anticipate something, some exclusive news?

BW: All I can say here is pay attention to what’s coming up at Summer NAMM in mid July! We’ve got some very cool news… Should be really interesting for a ton of guitarists.
P&E: Brian, thank you for this interview! Now the space is yours! Want to leave a message for our readers?

BW: Thank you for giving me a chance to talk! To everyone, I’d like to say thank you very much for using our pedals. Our customers are everything, and it is awesome to see people coming to us for their tone needs. For my part I will constantly do my best to make the best sounding and easiest to work with pedals around! Thank you for you support, thank you to BFX for having faith in us and thank you to your excellent dealer base for stocking Wampler Pedals. 

 

 Tradução: Duca Germínio

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2 Comments

  1. Rafael disse:

    Muito bom!
    parabéns…
    Wampler é uma marca excelente! quem me dera ganhar a promoção… mas, sei q não vou ganhar! hehehehehe

    abraços!

  2. Junior disse:

    EXCELENTE entrevista!! Parabéns!!

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