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13 de janeiro de 2014Review: British Drive da MBS Efectos
Um dos timbres mais clássicos da guitarra e mais cobiçados pelos guitarristas são os oferecidos pelos amplificadores Marshall das décadas de 60 e 70. Plexis, Bluesbraekers, JCM800(dentre outros) habitam o imaginário de guitarristas por todo o planeta.
Mas como não é possível, pelo menos para a maioria de nós mortais, ter uma beleza dessas para nossas gig’s, ou apenas para tocar nos quartos, diversas companhias de pedais começaram a desenvolver produtos que pudessem se aproximar da tão almejada sonoridade dos amplificadores Marshall. E os argentinos da MBS Efectos também decidiram lançar um produto com essa vibe, o British Drive.
Acabamento/Construção/Embalagem
Os pedais são bem acondicionados em caixas com a logo da empresa e as caixas metálicas são de fabricação da própria MBS. A pintura em azul é muito bem feita e o adesivo com a bandeira da Inglaterra que caracteriza o pedal muito bem colocado.
Acompanham o pedal adesivo com a logo da empresa e Palheta. Um detalhe inexpressivo mas que eu gostaria de citar é sobre a palheta com a marca da empresa que acompanha o pedal. Aí a galera poderia ter caprichado bem mais. Se é pra conceder um “mimo” ao músico que está comprando o pedal, que seja uma coisa bacana. Outra coisa que eu senti falta foi a de um manual. A MBS disponibiliza esse manual online, mas na minha opinião, não custaria nada a empresa incluir o manual de funcionamento junto aos pedais.
O Pedal possui três controles externos denominados Gain, Contour e Master e dois trimpots internos que são chamados de TBC (Treble bleed compensation) e BRS (Bass response). E vou falar mais um pouco sobre eles no próximo tópico.
Timbres
Os timbres do British Drive oferecem exatamente o que se esperam dele. Esse pedal foi feito para Rock’n Roll! Sonoridades clássicas de Overdrive inspirados em amps Marshall. Todos os knobs respondem bem as alterações de curso. Com Humbuckers o pedal soou gigante! Com Singles você também conseguirá um ótimo resultado, mas lembrando de que quanto mais ganho você colocar, maior será o nível de ruído, o que pode incomodar alguns menos avisados. Fique atento ao knob de ganho. Chega uma hora no cursor(por volta das 3 horas) que a relação ganho x ruído não compensa um avanço maior no knob.
Dá pra tocar diversas vertentes de blues e rock com esse pedal, mas ele se sai especialmente bem em situações que explorem o seu ganho. Mas não seria um pedal indicado para nenhuma vertente de metal, pelo menos pra mim.
Além dos três knobs o pedal possui dois trimpots internos que correspondem a agudos e graves do pedal. Na minha opinião, o pedal já vem “setado” de fábrica com a melhor combinação de trimpots. Mas se você quiser um ajuste fino em alguma frequência, pode abrir o pedal para alterar ou acrescentar algo que esteja faltando. Eu particularmente não gosto de controles internos. Eu prefiro sempre os controles expostos, facilitando os ajustes rápidos que porventura necessitem ser feitos.
Facilidade de Usar/Achar bons timbres
É um overdrive simples de usar. Não fossem os trimpots internos(que no final nem fizeram tanta diferença asssim, já que preferi o ajuste de fábrica) seria extremamente simples. Os controle de Master e Ganho interagem muito bem, mas em ajustes mais agressivos o nível de ruído pode incomodar. O Contour é praticamente um controle de médios, o que ajuda bastante o pedal a se destacar na mix dentro de uma banda.
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[…] o pedal adesivo com a logo da empresa e Palheta. Já falei sobre a palheta no review do British Drive e não vou abordar esse tema novamente. Ainda acho importante a presença de um manual acompanhando […]