Mini Comp
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27 de setembro de 2021Review: Dyno-D Overdrive Samtone Effects
Acabamento/Construção/Embalagem
O acabamento do Dyno-D é o mais chamativo da linha de pedais da Samtone. Pintado num verde vibrante, com uma pintura bem competente e uma arte cartunesca, com um bebê dino em um ovo. As inscrições do pedal estão na cor laranja e não são tão fáceis de se enxergar a distância. Pra mim o grande charme do pedal são os knobs na cor branca com o topo emulando aço escovado. Combinaram perfeitamente com o pedal formando um ótimo conjunto.
A construção é muito competente com uma placa bem montada e soldada, utilizando-se de bons componentes. Os jacks de entrada e saída de áudio ficam nas laterais do pedal, assim como a entrada de alimentação do pedal, que fica ao lado do jack para entrada de áudio. O Dyno-D pode ser alimentado com fonte padrão (centro negativo, 9v) ou também pode ser alimentado por uma fonte que forneça 18v (também com centro negativo). O pedal é true-bypass.
A embalagem é no padrão “caixa branca”e não possui nenhuma indicação de fabricante ou modelo a que se refere a embalagem. Dentro da caixa acompanham o pedal duas palhetas com a logo do fabricante e um manual, que eu achei muito bem escrito e didático, mesmo se tratando de um pedal relativamente fácil de operar.
Timbres
A sonoridade de um overdrive baseado nos Tube Screamer não deve ser mais novidade para ninguém. Então é sempre interessante pegar um pedal com recursos diferentes como o Dyno-D, que trazem opções para um circuito tão batido (mas obviamente com seus méritos e qualidades), sem descaracterizá-lo por completo. Você consegue unir o DNA clássico com recursos úteis e musicais, que oferecem mais versatilidade ao músico.
O switch que fica posicionado entre os knobs oferece a possibilidade de utilizar o Dyno-D em dois diferentes “canais”: LOW, que tem a sonoridade mais equilibrada e mais fiel ao sinal que entra no pedal e HIGH, que proporciona mais ganho e graves ao timbre, o que foi particularmente útil quando estava tocando com minha Stratocaster. Uma pena que esses canais não possam ser trocados com o pé. Tornaria o pedal ainda mais versátil e facilitaria a troca entre canais durante uma música, por exemplo. São duas possibilidades de timbres, distintas e bem interessantes, que podem ser aplicadas de diferentes maneiras. Como já mencionei, com single coils preferi utilizar o pedal com a chave na posição High. Mas ambos os canais funcionam bem com qualquer tipo de captador.
Outro recurso bem interessante no Dyno-D é a sua seção de equalização, dividida em dois controles de graves e agudos. O controle de agudos é passivo, o que proporciona um aproveitamento bem interessante dessas frequências, sem prejudicar ou alterar as frequências graves. O controle dos graves por sua vez é ativo, permitindo um acréscimo de graves sem que se prejudique os agudos. Na prática isso abre muito as possibilidades do pedal, tornando muito mais fácil a missão de adequá-lo a diferentes guitarras e amplificadores. Os controles são bem eficientes e cobrem um range de frequências bem ampla.
O Dyno-D é um overdrive de médio ganho que vai ser bastante útil nos pedalboards. Tem aquele DNA clássico do TS, que funciona pra muita coisa, aliado a uma capacidade de equalização muito interessante e dois canais com diferentes características. Pode trabalhar como overdrive de primeiro ou segundo estágio e até como booster, dependendo do setup e do resultado esperado. É um overdrive que oferece bons timbres, com aquela sonoridade clássica acrescentando um novo tempero.
Facilidade de Usar/Achar bons timbres
O Dyno-D é um pedal relativamente fácil de se usar, com controles conhecidos mas que oferecem boas e diferentes possibilidades. Explore sem moderação os controles de equalização que o pedal oferece e trabalhe esses ajustes com os diferentes “canais do pedal”e você vai ter uma boa quantidade de bons timbres para explorar.
Regulagem Favorita
Volume: 12:00h
Gain: 2:00h
Bass: 12:00h
High: 1:00h
Switch: Low