Revv G8
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25 de outubro de 2021Review: John Doe Trefílio Pedais
Acabamento/Construção/Embalagem
Os pedais da Trefílio já tem a sua identidade visual estabelecida, com a caixa “crua”com uma pequena arte identificando o pedal. No caso do John Doe a empresa decidiu sair apenas um pouco do seu padrão, com uma arte cobrindo toda a superfície (já havia acontecido com o Silverado). A arte pare ser algum tipo de classificado de jornal, mas é impossível ler o que está na arte. Existem alguns “bolsões” sem arte onde estão a identificação dos controles, do nome do pedal e com a logo do fabricante.
A construção dos pedais do fabricante é totalmente feita a mão, num trabalho totalmente artesanal. A placa do pedal é relativamente pequena, se utilizando de bons componentes e bem soldada. Não vai ser o trabalho de solda mais bonito que você já viu, mas não impacta em nada no som e é totalmente funcional. Os controles de entrada e saída de áudio ficam nas laterais do pedal e a entrada para fonte de alimentação fica na frente. O John Doe deve ser alimentado por fonte padrão (centro negativo, 9v).
A embalagem do fabricante é simples, em papelão “cor madeira” com a logo do fabricante estampada na parte superior. O pedal vem embalado num saco de plástico. Eu gostei bastante do manual do fabricante. Muito bem escrito e elucidativo, mesmo se tratando de um pedal simples, com poucos controles, esclarecendo TODAS as características e modo de funcionamento do pedal.
Timbres
O John Doe é um overdrive de baixo ganho baseado na sonoridade do clássico Steel String Singer que era fabricado pelo lendário Alexander Dumble. Se aproxima do timbre do amplificador? Eu não faço idéia, já que nunca cheguei nem perto de um. Mas já tirando o “elefante da sala”, nenhum pedal deveria levar a expectativa de soar como um amplificador que custa mais de 100 mil dólares. Dito isso, se trata de um bom overdrive de baixo ganho. E isso pra mim é mais do que suficiente.
O John Doe fui utilizado muito bem tanto na função de overdrive de primeiro estágio como na função de booster. Na função de primeiro estágio ele entregou um “crunch” cremoso, ótimo para bases de blues ou apenas para sujar levemente o seu som clean, oferecendo a ele um pouco mais de personalidade. Ele também se saiu muito bem empurrando outros pedais de overdrive e o meu amplificador. Não é o tipo de overdrive “transparente”que os guitarristas utilizam como primeiro estágio, mas eu gostei da personalidade que ele acrescentou quando somado a outros timbres.
Com humbuckers fui capaz de utilizar praticamente só o John Doe em algumas ocasiões (dependendo do repertório) com ele trabalhando em uma configuração de ganho um pouco mais nervosa. Aliás, para o meu gosto, o pedal se saiu muito melhor com minha Les Paul, respondendo muito bem aos captadores dela. Isso não significa que ele não funcione com singles. Também utilizei-o com minha Stratocaster com resultados bem interessantes.
Dentro desse mar de overdrives que estão disponíveis no mercado, o John Doe consegue se estabelecer como uma opção interessante para quem quer sair dos TS’s e Marshall likes da vida. É um pedal que não é tão versátil mas que faz muito bem o que se propõe e soou muito bem com humbuckers. Se você está procurando um overdrive de baixo/médio ganho, com um timbre cremoso e equilibrado, achou. John Doe pode ser sua resposta.
Facilidade de Usar/Achar bons timbres
A simplicidade é uma das virtudes do Jonh Doe. Explore o controle de tonalidade para melhor adequar o pedal a sua guitarra e amplificador e defina a quantidade de ganho e a função que ele terá no seu pedalboard. Booster? Overdrive de primeiro estágio? Overdrive de segundo estágio? Você decide…
Regulagem Favorita
Volume: 1:00h
Tone: 1:00h
Drive: 08:00h