Review: Hellbender Deep Trip Pedals

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Review: Hellbender Deep Trip Pedals

 

Acabamento/Construção/Embalagem

Esse já é o terceiro review de um produto da Deep Trip Pedals que fazemos aqui no site e o padrão de qualidade já conhecido também se mantém no Hellbender. O acabamento e o cuidado com os detalhes são de encher os olhos e colocam o fabricante num patamar realmente diferenciado no mercado.

A construção é impecável. Desde a pintura, escolha dos knobs a organização interna do circuito, tudo é muito bem pensado e organizado.

A caixa e o manual que acompanham o pedal ajudam na imersão e experiência do usuário, e novamente
causam ótima impressão. A caixa segue no padrão já proposto pela marca e tem uma impressão na cor amarela(pra combinar com o pedal). O manual é daqueles que merece ser lido, já que contém informações interessantes e que realmente podem ajudar e encurtar a curva de aprendizado do usuário. Isso é excelente pois reduz a possibilidade de falta de entendimento com relação ao pedal, fazendo com que o proprietário possa usufruir do máximo que ele pode oferecer.

O Hellbender funciona com bateria ou fonte comum de 9VDC, e, ao contrário de diversos pedais de Fuzz no mercado, se “relaciona” muito bem com pedais de Wah e Buffers. Mais uma bola dentro!

Timbres

Se você não sabe, o Hellbender foi inspirado no famoso Tonebender MKII. E inspirado é uma boa palavra para se utilizar aqui, já que o pedal vai MUITO alem disso. Se fosse para defini-lo numa única palavra eu usaria VERSATILIDADE. O que em se tratando de fuzz, convenhamos, não é das tarefas mais fáceis.

Isso significa que além dos consagrados timbres clássicos, você pode dispor de diversas possibilidades graças aos seus versáteis controles, especialmente à sua seção de equalização. Os controles HIGHS e LOWS atuam como poderosos filtros de frequência, capazes de moldar os timbres desejados. O controle LOWS permite uma variação entre graves mais frouxos, típicos nos fuzzes, até graves mais firmes. Quando você direciona esse controle para o lado tight, acontece também uma redução no ganho geral. Já o controle HIGHS oferece um filtro para as frequências altas, com muita variação e possibilidades. O controle de BIAS pode mudar bastante o timbre do pedal, tornando o pedal mais comportado ou radical dependendo da configuração. O Hellbender tem bastante ganho, que pode ser explorado em diversos estilos musicais, já que o pedal também proporciona a possibilidade de utilização com pouco ganho, de forma muito musical.

As possibilidades musicais desse pedal são enormes. É um canivete suíço de timbres. Você pode caminhar de sonoridades clássicas do Black Sabbath a The Who, ou de distorções de médio ganho à fuzzes rasgados cheios de ganho e sustain. Tudo de maneira muito musical e intuitiva. O Hellbender é um deleite para os ouvidos e uma excelente ferramenta para se ter no pedalboard. Vai ser bem difícil você não achar um som que te agrade nessa lata.

Facilidade de Usar/Achar bons timbres

A chave aqui é gastar umas boas horas entendendo cada controle e percebendo como eles interagem entre si. As possibilidades são inúmeras (E todas excelentes!). Os controles são fáceis e até intuitivos na sua utilização, apesar dos controles de equalização fugirem do convencional. E garanto a você que as horas gastas buscando timbres no Hellbender, além de gerarem ótimos resultados, serão extremamente agradáveis.

Regulagem Favorita

Volume: 12:00h

Tone: 11:00h

Fuzz: 14:00h

Highs: 12:00h

Lows: 14:00h

1 Comment

  1. […] Tonebender MKII. Vale lembrar que a Deep Trip já possui outros pedais baseados em Tonebenders (Hellbender e Kryptone) mas cada um com uma voz bem própria e característica com o mesmo valendo para o […]

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