Review: PackRat JHS Pedals

Ushuaia
7 de maio de 2024
LPB-3
15 de maio de 2024
Ushuaia
7 de maio de 2024
LPB-3
15 de maio de 2024

Review: PackRat JHS Pedals

Acabamento/Construção/Embalagem

A JHS é uma empresa que vem ganhando importância e notoriedade dentro do mercado do pedais e vem angariando fãs por todo planeta. Eles possuem uma linha de pedais bem consolidada e seus pedais normalmente tem uma arte bem simples (normalmente com uma só cor) e o PackRat segue esse princípio. O pedal é pintado na cor preta com a arte e as inscrições em branco, o que facilita bastante a visualização dos controles. O acabamento é muito bem feito, sem qualquer tipo de falha aparente. Uma observação é que seria muito legal se os led’s do pedal fossem nos olhos no rato da arte…

A construção do PackRat é bem sólida, com uma placa REPLETA de componentes (261 componentes para ser mais exato), mas com tudo muito bem organizado. O footswitch é do tipo “soft” e não causa ruído no acionamento do pedal. Os jacks para entrada e saída de áudio ficam nas laterais do pedal, enquanto a entrada para a fonte de alimentação fica na frente do pedal.O pedal deve ser alimentado com fonte padrão (9v, centro negativo) e não possui a opção de alimentação por bateria. O consumo do pedal é de 100mA.

A embalagem da JHS é padronizada para (quase) todos os modelos. Os pedais vem acondicionados numa caixa de papelão pardo com adesivo do fabricante na parte de cima e em uma das laterais, onde também está identificado o modelo. Dentro da caixa o pedal vem protegido por um papel em tiras que o fabricante utiliza em todas as suas embalagens. O manual é bem simples e contempla vários idiomas (claro que o português não está entre eles) mas oferece toda a explicação necessária para a utilização do pedal. Dentro da caixa do pedal ainda vieram um adesivo, um broche e uma palheta da JHS.

 

Timbres

O RAT é um dos pedais mais icônicos na hiostória da guitarra. E por esse motivo também foi um dos circuitos mais observados, copiados e modificados, oferecendo aos guitarristas DEZENAS de possibilidades de timbres inspirados ou baseados na sonoridade clássica que ele entregou. A proposta do PackRat é reunir 9 dessas variações em um único pedal, mostrando até onde a versatilidade desse circuito pode ir e, é interessante notar, que em algumas dessas variações ele se torna algo surpreendente quando se tem em mente o timbre do pedal original.

O primeiro modo do PackRat é o OG , que é aquele “RAT Big Box” Foi a primeira versão do pedal (1978-1983) e apresenta aquele timbre clássico do Rat que (quase) todos amamos. Um timbre gordo e repleto de saturação, ótimo para bases pesadas e linhas melódicas repletas de sustain. O segundo modo é o WHT ou “White Face v3″ (1984-1986). Em termos sonoros, é muito parecida com o modo anterior (com um pouco mais de presence), com uma mudança na atuação do controle Filter, que possui uma orientação contrária ao do modo OG. A partir do terceiro modo as coisas começam a mudar. O modo TRB ou “Turbo v5” (1989) há uma mudança mais brusca, saindo do clássico hard clipping simétrico para uma clipagem com LED’s. Na prática isso oferece um timbre mais dinâmico e sensível a palhetada que o dos os primeiros RAT’s. O próximo modo é o BRAT que é uma versão que foi feita exclusivamente para a Guitar Center (Roadkill), para concorrer com pedais mais baratos. Ele possuia um buffer de entrada e soft clipping o que conferiu a ele um timbre muito anos 90. Ele possui menos volume que os outros modos e tem um controle de tone que pode oferecer uma sonoridade mais “fuzzy” do que os primeiros modos.

O próximo modo é o DRTY que é baseado no “Dirty Rat” (2004). Esse modo oferece bastante ganho e um timbre bem mais “esponjoso” (odeio esses termos!). Muito legal para riffs pesados que precisam de uma boa definição das notas. E a partir daqui a JHS optou por colocar alguma sversões de outros fabricantes no PackRat, mostrando algumas das possibilidades que esse circuito gerou. O primeiro é o modo LA, baseado no pedal “L.A. Metal” que foi fabricado pela Ibanez (1986) e que já se afasta da sonoridade do original, pois não possui clipagem por diodos. Ele oferece graves firmes e encorpados e agudos que soaram meio duros pra mim na primeira tocada. Depois você até se acostuma e acha interessante ter um modo tão diferente no pedal. É outro modo que vai levar a sonoridade ainda mais ao lado “fuzzy” da força, chegando a soar bem parecido como um Fuzz Face. O próximo modo é o GRF que é baseado no Landgraff MO’D (1999) e foi o modo que eu menos gostei no pedal. Ele funciona melhor como um overdrive (pelo menos aos meus ouvidos) e nessa função entrega uma saturação bem redonda, numa onda bem Fender Tweed. Com mais ganho achei que os graves ficam bem frouxos tem uma tendência a embolar, especialmente se você estiver utilizando uma guitarra com humbuckers. O próximo modo é o Caroline, que é baseado no “Wave Canon” (2010). Achei o modo bem equilibrado, com uma leve textura de fuzz e um som bem encorpado. Foi um dos meus modos favoritos! E por último temos a Mod JHS, que oferece uma dinâmica bem interessante no ataque da palhetada e soou um pouco menos fuzzy pra mim do que outros modos no pedal. Nesse modo ele foge um pouco da sonoridade “LM308” e isso é bem legal para ampliar aind amais as possibilidades do pedal.

Eu fiquei muito bem impressionado e satisfeito com as possibilidades que o PackRat oferece. Você pode encontrar timbres clássicos e variações que levam as sonoridades para outro caminho tudo num único pedal, girando apenas um controle. O controle de Tone se comporta de maneiras diferentes de acordo com o modo escolhido e possibilitando bons ajustes a cada um dos modos. O PackRat é pode ser o pedal de distorção definitivo para muita gente, especialmente para quem já curte as sonoridades do RAT. São tantas possibilidades e ótimos timbres que fica difícil de eleger um favorito. Recomendo DEMAIS!

 

 

 

Facilidade de Usar/Achar bons timbres

É impressionante como o PackRat pode oferecer tantos timbres e ser tão simples de usar. É preciso atenção ao comportamento do controle de Tone de acordo com o modo escolhido, mas é muitofácil de se achar um ótimo som de distorção em qualquer que seja o modo selecionado. E os nove modos escolhidos oferecem diferenças suficientes para fazerem sentido em um único pedal. Dá pra ficar horas descobrindo possibilidades com esse pedal.

Regulagem Favorita

Volume: 12:00h

Distortion: 01:00h

Filter: 12:30h

Mode: OG

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Notice: ob_end_flush(): Failed to send buffer of zlib output compression (1) in /home/peda8333/public_html/wp-includes/functions.php on line 5349

Notice: ob_end_flush(): Failed to send buffer of zlib output compression (1) in /home/peda8333/public_html/wp-includes/functions.php on line 5349