Review: Red Briton Tone Ink

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Review: Red Briton Tone Ink

 

Acabamento/Construção/Embalagem

Esse já o terceiro pedal da Tone Ink que analisamos e o padrão de acabamento da empresa se solidifica num nível muito bom. Com um padrão já definido e muito bem aceito e reconhecido pelo mercado, os pedais da empresa já são de fácil reconhecimento pela identidade visual criada. O Red Briton tem um visual muito bonito e chamativo. Ele é pintado na cor vermelha e tem uma fina chapa de metal (também pintada na cor vermelha) fixada no pedal onde ficam todas as inscrições dos controles e informações do pedal. Todas as inscrições são bem visíveis e fáceis de identificar. Eu gosto bastante do visual dos pedais do fabricante.

A construção do pedal é bem sólida. A placa é bem montada e soldada, com componentes de qualidade, incluiindo aí os pots, knobs, switches e footswitch. Os jacks de entrada e saída de áudio ficam “na frente” do pedal assim como a entrada para fonte de alimentação. O Red Briton pode ser alimentado via fonte padrão (centro negativo) com 9v ou 18v (para mais headroom) e ele não possui a opção de alimentação por bateria. Ele segue o mesmo padrão de construção dos demais pedais da empresa.

A embalagem é uma caixa de papelão simples, toda lisa com um carimbo na parte de cima indicando o modelo que está dentro da caixa. Funcional, mas sempre acho que produtos bacanas merecem um tratamento melhor. Dentro da caixa o pedal vem embrulhado em plástico bolha e com um manual simples mas muito bem escrito e elucidativo. Qualquer dúvida que o usuário por ventura tenha a ter, possivelmente vai ser respondida pelo manual, o que é um mérito do fabricante.

Timbres

A proposta do Red Briton é de ser um “Marshal in a Box”, que tem sido uma categoria bem popular de pedais no mercado. Mas, dentro das possibilidades que oferece, se propõe a ser um pedal que “passeia” entre vários timbres com esse DNA, se tornando mais versátil. Ele vai trabalhar muito bem nas funções de overdrive de segundo estágio e/ou distortion. Ele também pode funcionar como overdrive de primeiro estágio mas, pelo menos para o meu gosto, ele funcionou melhor com mais ganho. Os knobs e chaves oferecem diversas e interessantes possibilidades de diferentes sonoridades ao pedal.

O Red Briton possui uma equalização de três bandas, o que sempre é bastante útil no sentido de encontrar o timbre que mais se adeque a sua necessidade e mix da banda. O controle de médios é bem útil proporcionando tanto uma sonoridade mais “scooped” (bem útil para sonoridades mais pesadas e agressivas) como um timbre mais “na cara”, com os médios bem destacados. A chave “Punch” estabalece a quantidade de ganho (Com um acréscimo de graves) no estágio de distorção. É importante saber disso pois esse controle vai interferir da quantidade de “corpo” do pedal. Então dependendo da sua escolha, é sempre bom dosar na equalização dessa frequência para que o timbre não fique muito embolado. Na prática é como se essa chave fosse um “booster” no pedal, “empurrando” ganho e graves ao circuito. O modo que oferece menos “corpo” ao timbre é o “Guv”, sendo assim mais adequado para quem for utilizar o Red Briton para sons mais pesados. Numa guitarra equipada com single coils eu preferi utilizar o modo “Angry”, para justamente acrescentar esse “corpo” que as vezes falta nesse tipo de captador. O modo “BB” é o intermediário proporcionando um timbre mais equilibrado.

A chave “Comp” oferece três diferentes níveis de compressão que vão atuar diretamente no volume geral do pedal e na “textura” da distorção. Na posição “25w” o timbre fica bem comprimido, com menos volume e mais ganho. Mais uma vez, é importante conhecer os controles e como eles interagem entre si. Caso você opte por esse modo, muito provavelmente será necessário um acréscimo no controle de volume para compensar, mas o resultado final é matador. No modo “100w” o nível de compressão é bem mais baixo o que acarreta em bem mais volume final e o modo “50w” oferece uma sonoridade intermediária. Dá pra brincar bastante com as duas chaves e em como elas interagem com os outros controles do pedal. As possibilidades são sempre interessantes e musicais, sem descaracterizar a proposta do pedal em nenhum momento. Utilzei o Red Briton em diferentes guitarras e esses ajustes que o pedal oferece foram essesnciais para que eu encontrasse um ótimo timbre que se adequasse a cada instrumento. Com singles optei por sonoridades com mais corpo e mais comprimidas (Modo Angry na chave Punch e 50w na chave comp”) e com humbuckers geralmente preferi utilizar o timbre com menos compressão e corpo, deixando os captadores fazerem o seu papel (Cheve “Punch” no modo “Guv” e chave “Comp” no modo “100w”

A maior virtude do Red Briton, para mim, é a sua capacidade de adequação. Ele pode se adaptar bem a diferentes situações, com poucos ajustes. Para quem está na estrada (quando as coisas voltarem ao normal) e não sabe que tipo de amplificador vai pegar, ter um pedal com essa capacidade de ajustes é bem interessante. Esses ajustes também foram bem úteis na hora de combinar o Red com outros pedais, como fuzzes por exemplo. Aliás, gostei muito de combinar o Red Briton com o Face Breaker. Fica a dica. Se você gosta das sonoridades Marshall (quem não gosta?) vai se deleitar com o Red Briton. E com todos os ajustes que ele oferece ele pode se tornar uma peça fundamental dentro do seu pedalboard! Vale a pena conhecer e vai ser difícil desligá-lo depois! Recomendo!

Facilidade de Usar/Achar bons timbres

O Segredo para conseguir extrair o que o Red Briton tem de melhor é explorar ao máximo as possibilidades de equalização que o pedal oferece incluindo a chave “Punch”. Esse entendimento vai ajudar bastante a adequar o pedal ao seu instrumento. São controles fáceis de explorar e de entender. Mas com certeza você vai encontrar ótimos timbres nesse pedal!

 

Regulagem Favorita

Bass: 13:00h

Mid: 12:00h

Treble: 13:00h

Gain: 11:00h

Vol: 11:00h

Punch: Angry

Comp: 100w

 

1 Comment

  1. […] do tipo “Marshall-in-a-box”. No meu pedalboard de testes, misturei o fuzz com o Red Briton e os timbres que eu encontrei foram excelentes. Obviamente é preciso ter cuidado com a quantidade […]

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