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22 de abril de 2016Review: Slow Ride TSVG Pedals

Acabamento/Construção/Embalagem
A TSVG Pedals é um fabricante americano que tem no seu DNA a fabricação de pedais de Fuzz. O acabamento do modelo analisado é bem simples mas muito bem executado. A arte é diferente do convencional mas se encaixou muito bem na estética simplista do Slow Ride.
A construção é bem competente, se utilizando de ótimos componentes e realizada de forma bem organizada e limpa. Ponto a ponto, vale salientar. Capacitares Mullard, pots Alpha, resistires IRC e por aí vai. O pedal é bem robusto e parece pronto para encarar diversas horas de shows e apresentações estrada a fora. O Slow Ride é True Bypass e pode ser alimentado apenas por fonte padrão (centro negativo). Pô TSVG, cadê a opção pra bateria em pedal de Fuzz?
A embalagem é aquela padrão do mercado: Caixa branca com adesivo do fabricante. Dentro do pedal acompanham um adesivo, um pequeno cartão com identificação do número de série e informando quem construiu o pedal e um cartão maior falando sobre as características do pedal e a indentificação de cada controle (já que no pedal não há nenhuma indicação sobre o nome dos knobs e chave). Simples e eficiente.
Timbres
A primeira coisa a se identificar no Slow Ride é de que ele não é um pedal para sutilezas. Isso se dá graças ao trio de transistores AC128 (Germânio) de alto ganho. Isso é até uma características dos pedais de Fuzz, mas em diversos modelos você consegue uma redução de ganho para utilizar o pedal de uma outra forma. Aqui, a parada é agressiva. O controle de ganho vai de muito ganho até “meu Deus, o teto está desabando!”. O que surpreende é que, mesmo com tanto ganho, o pedal se mantém bastante silencioso, mesmo com guitarras equipadas com captadores single coils.
A chave de Body também não é das mais efetivas. Apenas acrescenta mais corpo ao pedal, sem trabalhar outras frequências. Então, em termos de versatilidade, o Slow Ride não é muito efetivo. Você tem um timbre de Fuzz, com bastante ganho, onde pode ser acrescentado um pouco mais de corpo ao timbre. Testamos o modelo em diversas guitarras com captadores diferentes. O pedal se comporta bem com diversos tipos de guitarra. Soou bem com singles e Huobuckers, mas eu gostei particularmente de como ele soou com a minha Danelectro DC-3. O casamento foi perfeito! Mas não é um pedal da qual se espere versatilidade ou dezenas de timbres. Eu diria até que não é um pedal para quem não está bem acostumado com as sonoridades de Fuzz…
Mas se você gosta de Fuzz, ou procura um pedal com essas características… O Slow Ride é matador. Os transistores AC128 proporcionam uma sonoridade agressiva e encorpada. Se você curte aquela sonoridade crua dos fuzzes da década de 60, vai se agradar bastante desse modelo. O que falta no quesito versatilidade nesse modelo, sobra na questão personalidade. Se você procura um fuzz de alto ganho, que entregue sonoridades clássicas, essa lata é uma opção bem bacana. Não é um pedal que vá funcionar para qualquer um, mas nas mãos (e pés) certos, vai causar um estrago daqueles.
Facilidade de Usar/Achar bons timbres
Aqui realmente a simplicidade comanda. Controles de Volume e Ganho e uma chave de “Body”que acrescenta mais corpo ao timbre facilitam e encurtam ao máximo a experiência do usuário. O Slow Ride é um pedal com praticamente um timbre. Se for o seu, é matador…
Regulagem Favorita
Vol: 12:00h
Gain: 13:00h
Chave: Up.