Review: Unicorn v.2 JHS Pedals

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Review: Unicorn v.2 JHS Pedals

Acabamento/Construção/Embalagem

A JHS Pedals tem por característica em seus pedais optar por um acabamento super simples. Normalmente são pedais em uma única cor e um símbolo (diferente para cada modelo) no centro do pedal. No Unicorn v.2 a escolha foi por uma cor azul claro com todas as inscrições (e arte central) em preto. Também conta na arte dos pedais a logo do fabricante e o nome do pedal, logo “abaixo” dos footswitches. Tudo funcional e com a identidade já conhecida e desenvolvida pelo fabricante.

A construção possui um bom padrão de qualidade, com uma placa bem montada e se utilizando de bons componentes. Vale lembrar que o Unicorn possui a famosa “lâmpada”e fotocélulas que fazem parte do timbre clássico do univibe. O pedal é bem compacto e a proximidade dos dois footswitches pode causar um pequeno problema para quem tem o tamho do pé um pouco avantajado. Os jacks para entrada e saída de áudio ficam localizados na frente do pedal, assim como a entrada para fonte de alimentação. O pedal deve ser alimentado com fonte padrão (centro negativo, 9v). Ele consome cerca de 100mA. Ele ainda possui um jack lateral que pode ser utilizado tanto para utulização com pedal de expressão, como para utilização com um tap externo. Isso deve ser selecionado através de um mini switch dentro do pedal.

A embalagem da JHS é padronizada para (quase) todos os modelos. Os pedais vem acondicionados numa caixa de papelão pardo com adesivo do fabricante na parte de cima e em uma das laterais, onde também está identificado o modelo. Dentro da caixa o pedal vem protegido por um papel em tiras que o fabricante utiliza em todas as suas embalagens. O manual é bem simples e contempla vários idiomas (claro que o português não está entre eles) mas oferece toda a explicação necessária para a utilização do pedal. Dentro da caixa do pedal ainda vieram um adesivo, um broche e uma palheta da JHS.

Timbres

O efeito de univibe povoa o imagináriuo guitarrístico há bastante tempo, graças aos grandes músicos que ajudaram a popularizar o efeito. A lista psssa por Jimi Hendrix, Robin Trower, David Gilmour e vem até bandas e guitarristas mais conteporâneas como Pearl Jam, Zakk Wylde… É um efeito que tem uma certa similaridade com o phaser, mas que na prática tem a sua própria identidade, oferecendo um som gordo e com bastante personalidade. E o Unicorn v.2 não deixa a desejar quando estamso falando de timbres.

O que você vai encontrar nesse pedal é o clássico timbre de univibe, num tamanho muito mais fácil de se encaixar no pedalboard. E você pode explorar o pedal de diferentes maneiras. Apesar do timbre do Univibe estar diretamente relacionado a sons clássicos das décadas de 60 e 70, ainda é possível encaixà-lo em repertórios mais “modernos” trazendo um sabor bem diferentes de outras modulações. É um efeito muito característico e capaz de tirar seu timbre do lugar comum. Sem falar que é uma modulação PERFEITA para se utilizar com fuzz. Os controles do pedal são bem intuitivos e fáceis de usar. O controle de volume, por exemplo, ajuda o efeito a não  sumir na mix quando é acionado e inclusive pode ser utilizado até como booster. Além disso o pedal possui controles de velocidade, profundidade e um controle com possibilidade de seleção entre quatro figuras rítmicas diferentes que vão atuar na velocidade do efeito, além da chave dry/wet.

Como em todo univibe que se preze, o Unicorn v.2 também pode ser utilizado como vibrato, que também é uma das minhas modulações favoritas e discutivelmente a mais subestimada pelos guitarristas nos dias de hoje. Para utilizar esse efeito basta selecionar a chave dry/wet na posição wet. Nesse “modo” o pedal oferece uma sonoridade mais lo-fi, com bastante movimento e bem mais sutileza do que no modo univibe. É um ótimo efeito para trazer uma identidade diferente em uma música, de maneira mais discreta. Você ainda tem a possibilidade de utilizar pedal de expressão ou tap externo. E poder utilizar pedal de expressão com univibe é muito legal! Mas em tudo são flores para o Unicorn. Se você tem uma guitarra que possui captadores com um ganho um pouco mais alto, isos vai ocasionar uma distorção no sinal de entrada no pedal, que vai causar um som sujo. Isso pode incomodar quem utiliza humbuckers, então é bom ficar atento a esse problema (característica?) do pedal para ver se funciona para você. Como eu utilizo o efeito com o sinal já sujo, não é algo que tenha me incomodado, aliado ao fato de, ultimamente, eu estar utilizando bem mais single-coils.

Eu gostei bastante do Unicorn v.2. Seja pelo tamanho unido aos recursos que ele oferece, seja pelos ótimos timbres de vibe e vibrato, é um pedal que se mostrou muito útil para o tipo de som que eu gosto. Ter a possibilidade de utilizá-lo tanto como vibrato  como quanto vibe, de maneira muito competente e eficiente sem ocupar muito espaço no pedalboard para isso é um ponto positivo e ainda contar com recursos como tap tempo. É uma ótima opção para quem está a procura de um univibe para chamar de seu!

Facilidade de Usar/Achar bons timbres

O Unicorn v.2 é um pedal simples de usar e com controles que serão facilmente entendidos por quem for utilizar o pedal. É praticamente um pedal “plug and play” onde praticamente qualquer regulagem vai funcionar de imediato. Vale muito a pena experimentar as texturas que o vibrato pode oferecer.

Regulagem Favorita

Volume: 12:00h

Speed: 03:00h

Ratio: Semínima

Depht: 03:00h

Wet/Dry: Dry

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