Review: Gambit Mutant Booster Tone Ink

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Review: Gambit Mutant Booster Tone Ink

Acabamento/Construção/Embalagem

A Tone Ink já tem uma identidade próprio nos seus produtos e o Gambit possui as mesmas características no acabamento de outros pedais da empresa. O acabamento do pedal é na cor preta com uma fina placa de metal (nas cores preta e dourada), muito bem fixada, onde ficam todas as inscrições do pedal. Essas inscrições são na cor dourada o que facilita muito a visualização do nome de cada controle pelo contraste. Os knobs são na cor preta o resultado final deixa o pedal com um visual bem “classudo”.

A construção do pedal é bem sólida. A placa é bem montada e soldada, com bons componentes de qualidade, incluindo aí os pots, knobs, switches e footswitch. Os jacks de entrada e saída de áudio ficam “na frente” do pedal assim como a entrada para fonte de alimentação. O Gambit pode ser alimentado via fonte padrão (centro negativo) com 9v ou 18v (para mais headroom) e ele não possui a opção de alimentação por bateria. Ele é true bypass e possui o mesmo padrão de construção já estabelecido e bem consolidado pela empresa.

A embalagem é uma caixa de papelão simples, toda lisa com um carimbo na parte de cima indicando o modelo que está dentro da caixa. Simples e funcional. Dentro da caixa o pedal vem embrulhado em plástico bolha e com um manual muito bem escrito e elucidativo. Qualquer dúvida que o usuário por ventura tenha a ter, possivelmente vai ser respondida pelo manual, o que é um mérito do fabricante e uma maneira de fazer com que quem comprou o pedal possa extrair o melhor dele com uma leitura atenciosa.

Timbres

O Gambit é um pedal que apesar da simplicidade, pode se tornar um equipamento bem versátil dentro de um pedalboard. Ele pode cumprir diferentes funções no setup, sem complicações o que é um mérito que pode (e deve) ser muitop bem explorado. A Tone Ink o definiu como um “Booster e Preamp” e eu acrescentaria overdrive também nessa descrição. E o fato dele trabalhar bem com outras combinações de pedais/amplificadores facilita a vida do músico. Como nos outros pedais da empresa, o grande responsável por essa variação é o switch de três posições do pedal.

a chave Channel no pedal oferece as seguintes possibilidades: Kot 250, Flatman e Tim Green, todas fazendo referência aos resultados que cada uma delas pode entregar. Essas variações atuam em diferentes variáveis como frequência do pico de médios, ganho, clipagem/headroom e filtro de agudos. Além disso o pedal ainda oferece controles de Master (Volume Geral), Boost (ganho, mas que também pode alterar o volume geral do pedal) e Tone. Apesar dos poucos controles o Gambit oferece uma versatilidade bem interessante. Ele pode trabalhar como booster limpo, TS like, booster sujo e até flertar com uma sonoridade do tipo Distortion +. O coração do pedal é a chave Channel e suas três opções. Na posição Flatman o pedal vai se comportar como um booster de volume, sem alterar consideravelmente as frequências. Vale ressaltar que a partir da posição meio-dia do knob boost a tendência do timbre, mesmo com a chave nessa posição é começar a saturar. Se a sua intenção é manter um booster apenas de volume é bom ficar atento a essa característica.

Na posição KOT 250 o pedal oferece uma distorção de hard clip, de médio/baixo ganho e pouca compressão e muito volume. É a opção de timbre mais diferente no pedal e que, dependendo da quantidade de gamho, pode ser utilizada tanto como distorção como para empurrar um amp valvulado ou outro overdrive. O controle de Tone também faz diferença nesse modo, com a possibilidade de tirar um pouco da rispidez no timbre em grandes quantidades de ganho. Na posição Tim Green o Gambit assum de vez a função de overdrive com médios mais pronunciados e um ataque mais macio. A referência é o clássico TS, então você já ´pode imaginar que nessa função o pedal trabalha muito bem para empurrar amps de alto ganho. Mas se você preferir utilizá-lo como um overdrive “tradicional” também vai encontrar ótimos resultados.

Apesar da aparente simplicidade o Gambit é o tipo de pedal que pode ser muito útil em diversos pedalboards. Ele pode oferecer diferente soluções sozinho ou trabalhando com outros pedais, acrescentando suas próprias características e trabalhando bem com praticamente tudo! (ele funcionou muito bem com tudo o que testei por aqui). As vezes não é muito sexy ter um pedal de booster no pedalboard mas um pedal como esse pode trazer uma flexibilidade e opções que não são fáceis de se encontrar em outros pedais. Quer seja utilizado como booster, quer seja utilizado como overdrive, você estará bem servido com o Gambit no seu pedalboard.

Facilidade de Usar/Achar bons timbres

Como mencionei anteriormente, o coração do Gambit está na chave Channel. A partir daí é encontrar a melhor configuração para o modo escolhido, já que os controles vão ter uma atuação diferente (especialmente relacionado ao ganho) de acordo com o modo escolhido. Não é um pedal difícil nem complexo de se operar, mas vale a pena girar bastante os knobs para encontrar o seu som ideal.

Regulagem Favorita

Master: 02:00h

Tone: 01:00h

Gain: 01:00h

Channel: Flatman

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