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2 de junho de 2014Review: Kryptone Deep Trip
Acabamento/Construção/Embalagem
O Padrão de acabamento/construção/identidade visual da Deep Trip é um capítulo a parte. Um ótimo capítulo diga-se de passagem. O Capricho com que o pedal foi pensado e idealizado é de cair o queixo. A arte, a pintura, a construção interna, os controles, o led na parte frontal, tudo coopera harmoniosamente para um belíssimo conjunto e certamente coloca os pedais da Deep Trip na lista dos mais caprichados do mercado. E não só do mercado nacional. É impossível não se impressionar.
A caixa e o manual que acompanham o pedal ajudam na imersão e experiência do usuário, e novamente causam ótima impressão. A caixa tem uma bonita impressão na cor verde e o manual é daqueles que merece ser lido, já que contém informações interessantes e que realmente podem ajudar e encurtar a curva de aprendizado do usuário. Isso é excelente pois reduz a possibilidade de falta de entendimento com relação ao pedal, fazendo com que o proprietário possa usufruir do máximo que ele pode oferecer.
O Kryptone funciona com bateria ou fonte comum de 9VDC, e, ao contrário de diversos pedais de Fuzz no mercado, se “relaciona” muito bem com pedais de Wah e Buffers. Mais uma bola dentro!
Timbres
O Kryptone foi concebido com a inspiração de timbres da década de 60 e 70 e seu DNA carrega fortemente essas influências, já que foi inspirado e desenvolvido sobre a primeira geração do Vox Tonebender. Só que felizmente ele vai bem além disso.
Das sonoridades cortantes e agudas do Tonebender orginal a timbres de Overdrive e Booster você pode encontrar no Kryptone. É importante ressaltar que quando me refiro a “Overdrive” não quero dizer que o Kryptone se transforme em um, mas que, dentro das características sonoras dele, você pode sair da área do Fuzz e atingir timbres bem interessantes(Com menos ganho), que podem substituir um Overdrive de forma não-convencional e muito musical.
Os controles “Lows” e “Highs” são filtros de frequência bem interessantes. O “Lows” pode proporcionar graves firmes e redução no ganho geral, tornando-se uma opção excelente para utilização em conjunto com o knob de volume da sua guitarra. O “Highs” também é extremamente dinâmico e útil para o equlíbrio de agudos do pedal, combinando com guitarra e amplificador.
O Controle “Bias” muda completamente a cara do Kryptone, já que altera a tensão que alimenta os transistores do pedal. Dá para achar timbres tanto conservadores como aqueles sons mais clássicos de fuzz, inclusive aquelas sonoridades que são proporcionadas por uma bateria fraca num fuzz.
Facilidade de Usar/Achar bons timbres
Pedais de Fuzz foram conhecidos por muito tempo por serem temperamentais e de difícil utilização. Mas o Kryptone deixa isso no passado. Não dá pra dizer que é um pedal do tipo “plug and play” porque é um pedal com cinco knobs, mas nesse caso entender os controles e tirar o máximo de cada um faz parte da diversão com o pedal. Mas mesmo com com os cinco knobs para regular, eu acho bem difícil que alguém consiga tirar um timbre ruim desse pedal. Os controles interagem bastante entre si, especialmente os controles de Highs e Lows, que produzem uma quantidade enorme de combinações e possibilidades.
Pode usar tanto com guitarras com single coil como com guitarras com Humbuckers. Em ambas as situações o pedal se saiu muito bem! Também testei os pedais com captadores Lipstick e o resultado mais uma vez foi bem bacana.
É um pedal que vale apena investir um tempo para fuçar nos controles e pesquisar todas as possibilidades, timbres e texturas que ele pode oferecer. Não são poucas e todas as possibilidades que testamos soaram muito bem, inclusive com outros pedais.
Regulagem Favorita
Volume: Posição 12h
Fuzz: Posição 3h
Bias: Posição 1h
Highs: Posição 10h
Lows: Posição 3h
Se você gosta de Fuzz é uma compra obrigatória. Se não gosta, vale a pena conhecer o Kryptone e se deixar levar pelas diversas possibilidades que o pedal pode te oferecer. Recomendação máxima do Pedais & Efeitos!
2 Comments
[…] de qualidade e mantêm-lo em todos os produtos da sua linha. Como já havíamos falado no review do Kryptone, a Deep Trip alcançou um padrão nos seus pedais que é difícil de ser batido. A arte, a pintura, […]
[…] é outro pedal que nós já avaliamos por aqui. O Kryptone tem tudo o que você precisa em matéria de Fuzz, oferecendo uma gama de possibilidades […]