Subdecay Harmonic Antagonizer
10 de junho de 2015Dynatrem!
12 de junho de 2015Review: DMBL Overdrive Mojo Hand FX
Acabamento/Construção/Embalagem
Os pedais da Mojo Hand FX são fabricados a mão nos EUA. A construção é muito bem feita: limpa, organizada e com ótimos componentes. Esse é um padrão que a marca vem construindo e com isso passa uma ótima credibilidade ao mercado e clientes. Os jacks de cabo ficam nas laterais do pedal e o jack de alimentação fica na parte superior do pedal (o que me agrada muito!)
O Acabamento do pedal também é bem bacana, com cores e arte que fogem do usual. O acabamento é muito bem aplicado e o DMBL é realmente um pedal bonito de se ver. A cor do pedal combinada com os knobs e cores das fontes formaram um ótimo conjunto.
A embalagem é naquele padrão caixa branca adesivada. Numa das laterais consta o nome do produto. O pedal vem embalado num saquinho de pano e só. Sem manual nem nenhum tipo de mimo para o comprador. Muita gente acha besteria a presença de manual em pedais de overdrive, que em tese são mais fáceis de manipular. Mesmo assim, eu continuo defendendo a tese de quanto mais informações você der ao seu usuário, mais rápido ele vai conseguir extrair o máximo do equipamento e mais satisfeito ficará.
Timbres
Como o próprio nome ja diz, o DMBL foi inspirado e concebido para se aproximar das sonoridades dos famosos, cobiçados e caríssimos amplificadores Dumble. Aí você que está lendo esse review faz a pergunta de 1 minhão de dólares: “Ele se parece com um Dumble?”. E eu respondo: Não faço a menor idéia! Já que nunca toquei com um. Mas uma coisa é fato: Ele soa muito bem.
Não é um pedal que tem uma quantidade enorme de ganho. Então não vai rolar para sons mais pesados e extremos. Mas é uma excelente ferramenta pra turma do Blues/Rock. Essa é a praia do DMBL.
O pedal possui quatro knobs: volume, ganho, agudos e graves. Os knobs são bem atuantes nos seus respectivos cursores. Os controles de graves e agudos podem oferecer boas e distintas possibilidades de ajustes com o knob de graves oferecendo uma boa dose de “corpo” e o controle de agudos sem soar tão áspero mesmo em ajustes mais “carregados”. O controle de ganho é um pouco diferente de outros overdrives, já que até a posição “11h” ele transforma o pedal em um booster clean. A partir do meio dia é que o pedal começa a “crunchar” e oferecer os timbres de overdrive que se esperam dele. E que timbres, viu? O DMBL pra mim soou extremamente redondo e “elegante” por assim dizer. É um overdrive classudo, que casa muito bem com qualquer tipo de captador (por aqui nossa preferência foi utilizá-lo com singles).
Além dos quatro knobs o DMBL possuim uma chave com duas posições (Jazz e Rock). Para baixo (rock), ele vai soar um pouco mais agressivo, com uma acentuação nos médios. Para cima (Jazz), mais comportado e “redondo”, com uma EQ mais flat. Essa “versatilidade”é bem legal quando se trabalha com diferentes guitarras e amplificadores. Outro ponto a se ressaltar é que o pedal testado se comportou muito bem trabalhando com outros pedais de overdrive e até pedais de fuzz.
O DMBL é um ótimo overdrive, com boas e distintas possibilidades de timbres. Para o meu gosto só faltou um pouco de ganho. Mas isso realmente não desabona em nada o pedal.
Facilidade de Usar/Achar bons timbres
O segredo aqui vai ser achar a melhor combinação entre os knobs de graves e agudos e a chave de duas posições. Invista um tempo testando as possibilidades de acordo com o seu setup (Guitarra e amplificador). De qualquer forma, vai ser bem difícil tirar um timbre ruim desse pedal, dada à versatilidade do mesmo.
Regulagem Favorita
Vol: 12:00h
Gain: 15:00h
Bass: 15:00h
Treble: 12:00h
Chave: Pra baixo