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4 de novembro de 2019Review: Fuzzly Bear KMA Machines

Acabamento/Construção/Embalagem
Esse é o primeiro pedal da KMA Machines quer analisamos (e teremos outros!) e o trabalho da empresa impressiona nesse quesito. O acabamento é absolutamente impecável com um visual de cair o queixo. A pintura, a arte, a posição dos led’s, os knobs… Tudo forma um ótimo conjunto proporcionando ao Fuzzly Bear um visual matador! Os led’s ficam posicionados nos olhos do urso na arte do pedal. E quando eles são acionados… Segura o bicho!
A construção segue o excelente padrão do acabamento, com uma montagem impecável da placa com ótimos componentes utilizados. Não há sobra de fios ou soldas, com tudo muito organizado. Os jacks para entrada e saída de áudio ficam nas laterais do pedal e a entrada para fonte (centro negativo, 9v – Não há opção por alimentação por bateria) fica na parte “da frente” do pedal.
A embalagem é muito caprichada, fazendo jus ao produto que vai dentro. Ela é toda personalizada num cardboard na cor madeira com todas as informações impressas na caixa. Logo do fabricante, modelo que está na caixa, número de série… Dentro, acompanham adesivos e um manual bem pequeno (mas com bastante informação). Tudo formando um ótimo produto do fabricante alemão.
Timbres
O Fuzzly Bear é um fuzz de silício inspirado no antigo Jordan Bosstone, um fuzz fabricado nos Estados Unidos na década de 1970. É um circuito com uma sonoridade bem específica conhecido pela sua proeminência de agudos e falta de graves em algumas situações. A KMA resolveu “modernizar” o circuito oferecendo algumas possibilidades e atualizações bem interessantes.
A alma do pedal é o controle Skin/Meat. Eu mencionei no vídeo que era um controle de tone mas é mais do que isso. É um controle de BIAS que também interfere diretamente no timbre do fuzz. As possibilidades oferecidas por esse controle são bem amplas e ajudarão a adequar o pedal a diferentes situações com amplificadores e guitarras distintos. Através desse controle você vai encontrar timbres magros e cortantes, sonoridades anasaladas (sério, em algumas regulagens parece que tem um Wah ligado!) e timbres gordos repletos de sustain. É um pedal que se mostrou excelente para uma pegada Stoner-Rock, proporcionando timbres gigantes com bastante gordura e peso, uma verdadeira parede sonora (especialmente com humbuckers!).
O Fuzzly Bear não é dos circuitos que melhor limpa o som quando se reduz o volume da guitarra, a não ser que você também reduza o ganho no pedal. Nessa situação o pedal gera ótimos timbres para Rock’n Roll, tanto para riffs pesados como para solos incendiários. O controle de ganho também oferece uma variação bem interessante de possibilidades, tornando-o um pedal surpreendentemente versátil. A quantidade de timbres oferecida por esse pedal é realmente impressionante.
Um Fuzz com personalidade clássica e recursos modernos. Esse é o Fuzzly Bear. Um ótimo fuzz que eu, sinceramente, não esperava que fosse tão versátil. Obviamente não espere um pedal que abranja um enorme espectro de timbres para diversos estilos, mas para a proposta dele e se você gosta de fuzz, vai se deleitar com as possibilidades desse urso feroz.
Facilidade de Usar/Achar bons timbres
O Fuzzly Bear é praticamente “plug and play”. Mas as variações e timbres oferecidas pelos controles é tão grande, que vale realmente a pena investir um tempo pesquisando as possibilidades oferecidas pelos controles skin/meat e de ganho. Eles interagem muito bem e são fundamentais para entender o pedal e extrair o que ele tem de melhor.
Regulagem Favorita
Volume: 12:00h
Skin/Meat: 14:00h
Ganho: 14:00h
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[…] Foi o Fuzzly Bear – um Fuzz de silicone baseado no Jordan Bosstone com uma resposta de graves mais ampla e um […]