Review: Gorilla Warfare MKII Greer Amps

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Review: Gorilla Warfare MKII Greer Amps

Acabamento/Construção/Embalagem

A Greer Amps é um fabricante já estabelecido no mercado mundial pelos seus ótimos pedais. Quem acompanha o Pedais & Efeitos a mais tempo, já pode ver alguns reviews da empresa por aqui (E se você não viu, pode encontrá-los utilizando o sistema de buscas do site). O Gorilla tem o acabamento similar ade outros pedais mais clássicos da empresa (Como o Lightspeed, por exemplo). Ele possui a caixa “crua” com uma placa estilizada, colada na parte superior, com a arte e informações. É uma solução simples e eficiente. O contraste da placa preta com as inscrições em bege formam um contraste em que é bem fácil de visualizar todas as inscrições do pedal.

A construção é bastante sólida, numa placa pequena mas muito bem organizada e soldada se utilizando de bons componentes. Os jacks para entrada e saída de áudio ficam nas laterais do pedal e a entrada para fonte de alimentação está posicionada na frente do pedal. O Gorilla pode ser alimentado via fonte padrão (centro negativo, 9v.) ou bateria.

A embalagem é naquele padrão caixa branca, com adesivo do fabricante identificando o modelo do pedal. Dentro da caixa, o pedal vem embalado num plástico e acompanham um adesivo e uma palheta com a logo do fabricante. Funcional, mas pelo nível da Greer eu acredito que esse quesito poderia ser melhorado.

Timbres

O Gorilla Warfare mkII é baseado no clássico Proco Rat e também utiliza o famoso chip LM 308 (que é responsável pelo timbre mais clássico do pedal). É um pedal de distorção com bastante de ganho e um controle de tone muito mais amigável (na minha opinião pelo menos) do que o presente no original. É um pedal direto, com uma interessante variação de possibilidades nos seus três controles.

O knob de ganho tem um bom alcance e consegue cobrir uma boa diversidade de estilos e possibilidades. Com ele você consegue ir de um overdrive de segundo estágio a uma poderosa distorção com um “Q”de fuzz. Aliás, essa “fuzzeada” característica do RAT é menos presente no Gorilla, o que pode agradar alguns que não curtem muito essa característica. Ma o “DNA” está lá. E explorando os controles você também vai encontrar essa sonoridade com uma pitada de fuzz.

O controle de Tone (que substitui o Filter do original) é bem mais abrangente e é responsável por entregar esses timbres mais sujos, especialmente nas suas extremidades.  Com Humbuckers esses sons mais “fuzzy” são mais fáceis de encontrar, abrindo um pouco mais o controle de tonalidade. E os timbres ficaram extremamente poderosos e agressivos, sem perder toda a definição. Com singles ele também trabalha de maneira muito musical e equilibrada. É uma distorção que soa bem diferente de um MIAB, por exemplo, entregando muita personalidade ao som.

o grande mérito do Gorilla é entregar um timbre poderoso e clássico, com muito mais equilíbrio. Com um controle de Tone bem mais versátil e ganho pra dar e vender, é uma caixa feita para Rock’n Roll. Gostei muito de utilizá-lo em diferentes funções e ele sempre deu conta do recado. Em uma delas, deixei-o como único “overdrive” do pedalboard e consegui me virar muito bem nessa situação. O Gorilla é um pedal simples e direto que vai agradar quem gosta da sonoridade do RAT e procura um pouco mais de versatilidade.

Facilidade de Usar/Achar bons timbres

O Gorilla é um pedal super simples de operar e não oferece grandes desafios na hora de encontrar boas sonoridades. A minha dica é explorar bem o controle de tone, descobrindo duas possibilidades e de como ele interage com o ganho do pedal.

Regulagem Favorita

Vol: 1:00h

Tone: 12:30h

Gain: 2:00h

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